quarta-feira, 27 de outubro de 2010

DESOLAÇÃO

Foto de F Nando


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Será assim que o planeta azul ficará depois da passagem humana pelos seus domínios? Ficará neste estado de devastação? Tudo ficará árido, deserto, morto, sem rasto, totalmente destruído?
Dias e dias de negociações entre os países mais ricos para diminuir a emissão de monóxido de carbono, encontros para sensilizar os homens para não destruírem e mais belo pulmão do mundo, a Amazónia. Quantos interesses políticos e económicos! É a globalização, são os mercados, são as pressões para ter energia...
Não obstante estes interesses e as desculpas de que é para que todos tenham uma vida de qualidade, há milhões de mulheres, crianças e homens que nada têm de seu, que morrem à fome, que morrem de sida, cólera, malária. Não devíamos preocupar-nos em minimizar o seu sofrimento e ajudá-los? Os homens comuns fazem o que podem e os homens que estão à frente do governo das nações? Limitam-se a debitar belos discursos nos diferentes encontros entre países, cheios de promessas megalómanas que não poderão nunca cumprir, dado que nem as mais simples cumprem.
É uma vergonha! A maior das vergonhas, porque não se pensa nunca no bem colectivo, no futuro das próximas gerações que vão herdar o ônus de todos estes actos. Por muito que a tecnologia evolua, não me parece que os problemas se resolvam por si só se não forem tomadas medidas atempadamente.
Seria uma pena condená-las a um mar de desolação por tanta fraqueza perpretada ao longo dos séculos. Não é de todo justo! Mas quem disse que o ser humano é justo?

4 comentários:

João Roque disse...

Fala-se tanto de uma crise mundial, referindo-se sempre a vertente económica, e esquece-se sempre esta outra vertente tão importante; a imensa crise ambiental que não pára de aumentar.

F Nando disse...

Pois é cada dia se vai notando mais o atentado que vão fazendo ao planeta e que vai restar?
É urgente pensar em colectivo!

Natália Augusto disse...

Olá Pinguim, bem-vindo

É tão verdade o que diz! Será que ninguém VÊ o que estamos a fazer?

Um abraço

Natália Augusto disse...

Olá Nando,

Sem dúvida! Ou as próximas gerações vão pagar caro os erros do presente.

Bj