quinta-feira, 25 de junho de 2009

Cosmogonias



Foto de Fernando Cardoso

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Há momentos que se definem, mas sem aparente definição! Saber a verdade é saber que a verdade não existe, em absoluto. Porque tudo é questão! Porque tudo é devir.
Há momentos repentinos, profundos, de interrogação e de busca de respostas, como se isso constituísse uma fórmula original. Ninguém duvida que a procura de respostas para as questões que o Homem se coloca conduzem-no, sempre, a outras questões, pois o mistério das coisas não pode permanecer sem resposta.
Ora, encontrar as respostas é uma busca continuada das causas, dos efeitos, de Deus ou deuses, do mistério do Universo, por milénios e milénios.
O Universo é a voz primordial. Só depois se lhe segue o Homem – o Homem que usa o pensamento, a linguagem, a arte para se expressar e explicar o Universo, bem como a sua aparição no mundo.
Tudo tem existência. Tudo tem de ter existência para que o Homem possa atribuir-lhe uma significação. O seu pensamento não lhe permite não pensar no que o cerca, não pensar em transformar o mundo, não pensar em pensar-se; dos sumérios ao homem do século XXI.
A prová-lo basta atentarmos na diversidade de mitos e lendas que procuram dar sentido ao sentido único do ter-se sido outrora, agora e, quem sabe, amanhã.
E fica tudo dito. Assim – até um dia.

2 comentários:

F Nando disse...

Em busca de respostas e de certezas do que eram duvidas...
Bjs

Teresa Diniz disse...

Não fica tudo dito, pelo contrário. A busca de sentido para a nossa existência e a explicação do Universo têm sido os temas recorrentes do Homem, desde sempre, como tu bem dizes. Mal vai a raça humana quando não nos interrogarmos mais.
Beijinho