O dia ameaçara chuva desde o início do dia, embora não viesse a chover ou a fazer frio. Havia umas nuvens que corriam no céu, ao sabor do vento, em busca de outras paragens. De vez em quando o sol fazia a sua aparição banhando de luz a capital francesa.
O fim de tarde estava agradável e, apesar de cansados de visitar algumas galerias do Louvre, sentíamo-nos bem. Tínhamos andado muito, mas tínhamo-nos preparado para que assim fosse.
Em Paris há muitos locais mágicos. Um deles é o espaço em frente ao Centro Nacional de Arte e Cultura Georges-Pompidou: uma praça.
Nessa Piazza Beaubourg, com um ligeiro declive, sentámo-nos, como tantos outros turistas e franceses, para ouvir um grupo que tocava músicas que evocavam a Austrália aborígene. Ali permanecemos algum tempo, pois as notas da música espalhavam-se por todo o espaço. Os sons ancestrais pareciam rodear-nos, envolver-nos e tranquilizar-nos.
De algumas crêperies ali bem perto vinha o aroma dos crêpes acabadinhos de fazer, que se misturam com outros aromas de outros cafés.
Dali fomos ver de perto a Fonte Stravinski, que simboliza a música (com repuxos de água sonora e com diferentes estruturas metálicas coloridas ou não ali construídas no local).
Foi um fim-de-tarde muito agradável e de muitas aventuras culturais e gastronómicas.
2 comentários:
Gosto dessas aventuras onde a cultura se complementa com a gastronomia...
Que melhor depois de um passeio por Belém terminar nos famosos pasteis?
Ainda também um passeio por Sintra e ir aos famosos travesseiros?
A cultura e a gastronomia casam na perfeição em tantos locais.
Bjs
Sem dúvida... e para uma gulosa como eu, nada como aliar os passeios culturais ao degustar das iguarias típicas de cada local.
Bjs
Enviar um comentário