segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Passeio pelo Porto


Estava uma manhã quente de início de Agosto. O Porto brilhava ao sol. Iluminava-se, ao contrário de outros dias e estações. As ruas tinham alguns transeuntes, muitos deles turistas, descobrindo a cidade.
Caminhava com um propósito. Procurava a Livraria Lello. Demorei algum tempo a encontrar o edifício. Encontrei-a entre os Clérigos e a Avenida dos Aliados. A fachada imponente fez-me sentir um friozinho no estômago. Depois de transpor a porta de entrada, a sensação manteve-se e outra se lhe veio a associar: maravilhamento.
O interior é de uma beleza e preciosidade raras. A imponente e trabalhada escadaria de madeira, que dá acesso ao segundo andar de onde o olhar abarca todo o espaço, é uma verdadeira obra de arte.
No tecto existe um vitral que deixa passar uma luz coada e que dá à Livraria a rara beleza de lugares mágicos e imaginários. Mas é tudo bem real! A atestá-lo temos as estantes de madeira cheias de livros e relíquias publicadas pela Lello Editoras, que antecedeu esta Livraria do século XIX.
A Livraria Lello ainda hoje me parece surreal, um mundo fantástico, inebriante. Saber que Guerra Junqueiro esteve presente na inauguração ainda mais!

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